1941.039 – Big Game
Primeira (e única) aparição: | Before the Golden Age, 1974 |
Título em Português: | Grande Jogo |
Publicação no Brasil: | não foi publicado |
Comentários: | Em seu livro O Futuro Começou, Asimov cita este conto como se fosse um dos contos perdidos. Na verdade, ele estava equivocado e o conto foi encontrado anos depois nos arquivos da Universidade de Boston. Para não ficar sem ser publicado, Asimov o inseriu forçosamente na coletânea autobiográfica Before the Golden Age, onde faz uma seleção das histórias que o inspiraram na juventude e conta passagens de sua vida pessoal antes de virar escritor. Esse foi o primeiro conto que Asimov escreveu “sob encomenda” para Campbell. O editor estava querendo inaugurar uma seção nova na revista Astounding onde novos autores poderiam aparecer com contos pequenos, de 500 a mil palavras, sem ter que competir com os autores renomados. Para inaugurar, pediu a alguns escritores conhecidos seus que mandassem textos para a seção. Asimov foi um desses e, no dia 24 de novembro de 1941, enviou para Campbell o conto Big Game. Infelizmente não era bem o que o editor estava buscando, e foi rapidamente devolvido. Asimov nunca conseguiu vendê-lo para nenhuma revista e acabou perdendo a história de vista. Após Asimov mencionar o fato no livro O Futuro Começou, um fã, com a devida permissão, estava investigando uns manuscritos antigos dele nos arquivos da já mencionada Universidade de Boston — para onde o Bom Doutor tinha o hábito de enviar materiais — e acabou se deparando com o texto. Ele tirou uma cópia e enviou para Asimov. Sendo assim, o mais recente dos textos considerados perdidos foi encontrado, o que reduziu o número deles de 11 para 10. Posteriormente o conto A Arma também foi encontrado e publicado no primeiro volume de sua autobiografia In Memory Yet Green, reduzindo o numero uma vez mais, de 10 para 9 – que, até onde eu saiba, é o número que vale até hoje. |

Resenha: Apesar de tê-lo perdido no meio dos papéis que enviara à universidade, a ideia deste conto conseguiu ser reaproveitada e expandida em outra história chamada Day of the Hunters. Mas, em minha opinião, não funciona bem. O original, mais curto e mais direto ao ponto, se resolve melhor, mesmo com a premissa um pouco simplória e já não se sustentando muito bem. A “moral da história” é bem óbvia e Asimov não teve habilidade o suficiente para passar a mensagem com sutileza. Mesmo assim, se tiver que escolher um dois dois para ler, prefira este aqui. É mais curto.
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